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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

JD Davis: entrevista exclusiva com o dono da voz no megahit "The World Is Mine" PDF Imprimir E-mail
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Escrito por Fernando Sarmiento   
Sex, 29 de Julho de 2011 00:47

JD Davis: live completa, nos vocais e nos decks!Uma das maiores revelações da cena eletrônica, ele toca como DJ e canta seus hits ao vivo. É dele a voz do maior hit de David Guetta - "The World Is Mine".
O belga JD Davis está no Brasil para uma série de gigs e nos dias 29 e 30.jul se apresenta nos clubs Josephine (na capital paulista) e na Liv em Campinas, interior de SP, respectivamente.
( booking: Suicide Lemon @ www.suicidelemon.com.br )
Ele falou com exclusividade com nossa reportagem. Conheça agora em detalhes como ele se posicionou e ganhou seu espaço na cena até conhecer David Guetta, uma dos maiores hitmakers da E-Music.
1. Conte-nos como você começou...
Eu tinha 13 anos quando entrei pela primeira vez numa boate, e desde então eu sabia que era minha vida. Eu achava que poderia substituir o DJ residente se ele chegasse atrasado e tocaria bons discos na hora!
Com 17 anos eu assinei um contrato de gravação pela primeira vez com o famoso label de Trance - Bonzai e saiu meu primeiro hit europeu, "Transfiguration". Isso me permitiu tocar nos clubes, raves e festivais mais badalados nos anos 90, como o Mayday, Love Parade, Nature One...
Eu era um dos mais jovens DJs que tocavam na época entre feras como West Bam, Moby, Carl Cox, Jeff Mills e muitos outros, mixando à frente de mais de 50.000 pessoas... Eu entrei rapidamente no Top 10 DJs Trance Europa... É um dos momentos memoráveis de minha carreira... E foi só o começo!
2. Que influências ajudaram a formatar sua carreira?
Meus horizontes na música são muito abertos. Sempre ouvi coisas como New Wave, Rock, Folk, Pop, Eletrônico (claro!). Há um monte de artistas que eu poderia sempre tomar como exemplo - Dave Gahan (Depeche Mode) George Michael, Roland Orzabal (tears For Fears), New Order...
3. Como foi o encontro com David Guetta?
Em 2000 comecei a trabalhar no álbum “Love Emulator” em colaboração com Kiko Project Cinema (Ítalo Disco), que foi lançado com a Universal Music na França. No lançamento oficial, onde cantei pela primeira vez, foi quando David Guetta conheceu  minha voz. Eu não sabia que ele já era um fã secreto - ;.)
Quando eu ouvi pela primeira vez a música de David - "Love Don’t Let Me Go", eu fiquei na pilha de fazer uma música com ele, para conhecê-lo e saber quem ele era. Eu também tinha virado um fã dele.
Após várias tentativas, finalmente estávamos todos no estúdio em Paris: Joachim Garraud, David Guetta e eu, houve uma tremenda sintonia entre nós e em menos de 3 horas criamos "The World is Mine". Foi mágico!!!
A seguir fizemos outras músicas como “In Love With Myself” e no álbum de Guetta – “PopLife” temos "Always", "Winner of the Game" e "This Is Not A Love Song"
4. A arte de compor, escrever canções ou influências familiares foram uma escolha de vida?
Claro, alguns preferem trabalhar e criar individualmente; eu sou um daqueles que gostam de trabalhar com os outros e dividir a criatividade com a equipe. Eu desenvolvo minhas canções falando sobre sentimentos e a minha inspiração vem sozinho...
5. Fale da parceria com Chab e o lançamento do single “Closer To Me” ...
Chab é um amigo de muitos anos, eu amo a sua criatividade na produção, e ele a minha voz; temos trabalhado muito em conjunto.
Você não pode planejar nada em termos de ir para o estúdio para fazer um hit. Honestamente, isso acontece ou não acontece, por vezes você nem enxerga todo o potencial de uma música, você pode até gostar dela mas, no geral, o público é que decide se vai explodir. Tivemos sorte, nós gostamos muito do resultado final de "Closer To Me" e o público também... E tudo só cresceu com os remixes feitos por Hernan Cattaneo, Satoshi Tommie e Dirty South.
6. E como foram suas mais recentes gigs pelo mundo?
Nos últimos anos eu trabalhei em todo o mundo e cada club ou país têm as suas "vibes". Em alguns lugares as pessoas gostam mais do meu DJ set, enquanto que em outros curtem mais minhas live PA’s. Mas todo o conjunto de discotecagem e live traz às festas uma outra dimensão, e exatamente porque é diferente as plateias se amarraram... No final eles demonstram que amam meu trabalho. Vocês viram a última turnê que fiz no Brasil? Foi uma loucura

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