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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Até onde nossas revistas enxergam o Dj no Brasil?

Hj tirei o fim do meu expediente pra me ocupar lendo alguns artigos da “Electromag”, “Djsound”, “Rio Music Conference”, pra passar o tempo.
Afinal de contas gosto de ver o que anda acontecendo no meio DJ, ate mesmo pra ter uma visão mais ampla do Mercado sem estar usando os olhos de “observador”.
Normalmente no fim do expediente quando consigo um tempinho (coisa rara), jogo “Bad Company 2 “, mas como hj saiu um up-date grotescamente grande (2gigas e meio),tirei esse tempinho livre para ver as novidades por ai!
Foi ai que me questionei dos VARIOS universos e visões que temos no Mercado DJ e Produção no Brasil.
Desde um Ian a um Gioielli vejo que temos pontos de vistas bem definidos e amplos do Mercado.Que no fim acabam sendo opiniões baseadas no AMOR a musica e a profissão!
No entanto me peguei pensando tbm, nos profissionais do meio DJ que são bem conhecidos, cada um em sua região, e que compartilham de uma visão bem diferente da maioria de nos dos grandes centros como Rio e São Paulo.Gente que se estivesse aqui em São Paulo por exemplo, com certeza teria um apoio grande das revistas e radios especializadas.
Parei pra reparar também na realidade local que vejo muito pouco discutida nesses sites que fui, como se só existisse uma realidade…
…a nossa dos grandes centros. Que não condiz muito com o que vejo alguns DJs passarem!
Acho que com o advento da internet, deveríamos abrir um pouco a visão e deixarmos um pouco de lado o Ego referente a o que acontece por ai. Não batendo na tecla de certo e errado que acaba sendo bem subjetivo mas que temos um Mercado mal valorizado bem parecido com o nosso só que em lugares longínquos. Nas listas de 100 melhores Djs,vc nao ve um Dj desses lugares sendo indicado a algum premio!
Vendo uma vídeo aula outro dia vi um DJ falando que temos que dançar quando tocamos e não ser tão duros olhando só para o mixer, assim como lendo uma materia do meu colega Camilo Rocha vi seu ponto de vista em relação aos pára-quedistas e dando inclusive uma pitada direta sobre a regulamentação  da profissão. No entanto, acho que alem disso, desses pontos de vista,  deveríamos olhar para nossos colegas que estão virtualmente sem voz. E de certo modo até esquecidos em alguns lugares como o interior do Nordeste, interior do Amazonas, interior do Rio Grande do Sul.
Desde que embarquei nessa de regulamentação, visei MUITO esse tipo de DJ, que virtualmente não é ouvido. Lógico, não me esquecendo dos nossos amigos que estão na mídia nos grandes centros que também sao formadores de opinião , mas não me deixando levar pelo “ favoritismo “ de achar que o que fazemos por aqui eh o correto ou real e respeitando sempre o profissionalismo desses guerreiros espalhados pelo Brasil.
Favoritismo esse, que mostra um Mercado bonito e colorido que é bem diferente do Mercado subjugado de DJs que existem por ai.
Basta vc ver uma equipe de APARELHAGEM do norte que movimenta uma PUTA grana, é quista e disputada no norte do pais pelos seus fans. Sera que algum de nossos melhores Djs de Sao Paulo por exemplo daria conta de tocar em uma dessas aparelhagens? Sinceramente, acho que nāo pois  a realidade de La EH BEM diferente. Haja visto que a maioria que toca um determinado estilo, hj em dia (principalmente por aqui em Sp pelo menos), não conhece por exemplo um “ technobrega ” ou qualquer outro estilo musical que foge a sua realidade. Aliás, a maioria hj em dia nāo sabe nem o que tocamos na pista a 5 anos atrás.
Tanto que quando me perguntam hj: “ Qual estilo que vc toca ?“
Me lembro de quando tocávamos absolutamente TUDO dentro de uma pista e minha vontade eh de responder:
“MUSICA”
Bom, aos meus amigos e colegas me desculpem a franqueza, mas dependemos um do outro pra que haja um Mercado, e torço pra que possamos sempre ter a consciência de que se um dia esse Mercado ter um problema, sempre vai ser um problema que atingira a todos, sem exceções.

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