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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

DJ PACO: A trajetória de um profissional de respeito no mercado Dance PDF Imprimir E-mail
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Canais - Entrevistas
Escrito por Ricardo Sarmiento   
Qui, 07 de Julho de 2011 00:00
DJ Paco é também o brother Wagner Henrique!Entrevista Exclusiva com DJ PACO
1. Nome completo, cidade natal...
Ele nasceu Wagner Henrique, mas nos últimos anos vem consolidando sua carreira e hoje é conhecido como DJ Paco, apelido dado pela filha Pietra, que misteriosamente começou a chamá-lo assim e aos poucos foi adotado pelos amigos mais chegados e até familiares. Curioso é que Paco foi uma das maiores influências para Wagninho, como durante anos e anos foi carinhosamente chamado por seus amigos de rádio, gravadoras e do meio em geral. Hoje ele prefere ser chamado de Paco, afinal, deu sorte!!! Nasceu no Belenzinho, São Paulo, em 1972. Sempre foi muito precoce e desde cedo já sabia o que queria para sua vida. 2. Conte-nos como acontece o início da carreira musical? Por onde aconteceu e como? Quem foram as pessoas “modelos” e inspiradoras para o início de carreira?
De família humilde, pai vendedor e mãe dona de casa, foi influenciado por um tio que na década de 70 se aventurava como DJ numa época em que eles eram apenas “caras que faziam festinhas nos finais de semana”.
Eu era pequeno e meu tio às vezes me levava com ele nas tais festas que fazia. Eu ficava sempre sentado vendo tudo com muita atenção e principalmente ouvindo o que rolava. O som era Disco: Bee Gees, Foxy, Sylvester, Tavares, Anita Ward; vi a loucura que foi o Saturday Night Fever e o Grease. Aquilo tudo mexeu muito comigo. Ouvia rádio o máximo de tempo que tinha disponível, e meu sonho era ser DJ da TOCO, que ficava pertinho de casa. Cheguei a ver o William e o Carmo Crunfli  tocando e nessa época eu já era "rato de rádio", ouvia o Big Apple com o Julinho Mazzei e a Band com seus programas mixados por DJs. Eu tinha um caderninho e anotava os nomes das músicas do jeito que entendia, gravava fitas e com alguns amigos - que já não estão mais por aqui (Claudio e Mario) - ensaiava os bailes. Quando falo sobre isso não tem como não me emocionar... tenho certeza que eles de algum lugar vibram por saber que não desisti. Isso acontecia em 82, 83.
Em 1986, com 14 anos, comecei a trabalhar como office boy e ia ver DJs tocando em clubs mais distantes como Over Night, Rhapsody, Contra Mão, Sunshine, California Dreams. Minha maior referência foi o Iraí. Eu gostava do som dele e fazia de tudo para estar perto. Em 88 decidi que queria trabalhar com música. Pedi demissão da empresa em que trabalhava e com a grana fui fazer o curso na Fieldzz, na mesma turma do Celsinho Double C. O Celsinho já tocava muito e eu era apenas um menino cheio de sonhos que mandava cartas para os DJs, locutores e o Iraí era o que mais sofria.
Tive a oportunidade de falar com ele na inauguração da domingueira Fieldzz no Palmeiras, logo depois de fazer o curso, e ele decidiu me dar a chance de trabalhar com ele, adivinhem para ser o que?!?! Office boy... rsrsrsrsrs Lá fui eu trabalhar como office boy na Fieldzz. Lá conheci o Joca (então sócio do Iraí), Cesar Filho, Julinho Mazzei, Sylvio Muller, Gregão, Greguinho, Memê, Banana, Cuca e uma série de caras que eram meus heróis de infância da Pool, Band, Jovem Pan, Antena 1. Fiquei pouco tempo na Fieldzz e um grande cara chamado Enio Martins me deu uma oportunidade na rádio Metropolitana; provavelmente minha maior e melhor escola.
Em rádio passei da adolescência para fase adulta, conheci pessoas muito importantes para minha vida e fiz grandes amigos e novos heróis, como Jacques Sanzoni, Carlos Roberto, Nilton Lobo, Paulinho [artístico]. Conheci grandes divulgadores de gravadoras como Giovanna, Salete Roasio, Ana Sanches, Pedrinho, Marquinhos, Tatola, Cesar Beckerman, Ricardo Silveira, Leão, Carlinhos, Helinho, Elcinho, Angelo, Cynthia, Carlinha, entre outros grandes profissionais.
Locutores como Alvaro Gimenez, Luiz Antonio, Marcos Fenerich, Paulinho Milk. Mas o cara que me deu a primeira oportunidade de tocar de verdade profissionalmente foi o Carlinhos, que em 89 deixava de tocar no "Primeiro de Maio" e nas freeways para montar sua própria domingueira, a Oxydance, com Antonio Viviane e seu irmão Julio. Foi um sucesso e rapidamente eles já estavam no Esporte Clube Banespa, que em 90 foi considerada a melhor domingueira do ano em São Paulo. E eu era o DJ com 17 anos... Fizemos grandes shows e vários nomes importantes estiveram com a gente: Iraí, Mazzei, Leandro Resende, Emilio Surita, Snap, Technotronic, Black Kiss, Tragic Error, Technoir, Mayara Magri, Mauricio Mattar, Alexandre Frota, Guilherme Fontes (para vocês verem que essa coisa de celebridade em clubes não é de hoje).
3. Como chegou nas gravadoras? E por onde você começou?
Em 1990 eu já trabalhava como DJ, e em rádio como discotecário. Também fazia um programa de dance music chamado "Power", que ia ao ar através da rede com varias rádios espalhadas pelo interior. O programa era gravado e eu também os mixava. Eu ia bem em rádio, mas fui convidado pela CBS para trabalhar na área de vendas e marketing, indicado pela Salete. Era novidade e eu saí um pouco da área que queria, o rádio mesmo, mas foi bom, pois me mostrou o lado ligado a números e à burocracia da indústria. Pouco antes de sair trabalhei como vendedor da Stilleto, que era distribuída pela CBS e SMV, que estava sendo implementada no Brasil por Marcelo Castelo Branco, hoje presidente da EMI. A Sony já havia comprado a companhia naquela época e estavam na transição de marca e nome.
Em 91 fui trabalhar na Bullet Records, retornando ao velho endereço da Fieldzz, pois a Bullet era em uma salinha que o Iraí alugava para Silvio Arnaldo e Cadinho Fioravante. O mais incrível dessa minha passagem pela Bullet foi ter conhecido o Guedes, que eu ouvia desde 83 na Bandeirantes FM, mas não conhecia pessoalmente. Lembro do dia que o atendi ao telefone, como um fã, e ele mandou eu me foder (rsrsrsrs). Não muito tempo depois, por indicação de Felipe Crosso - então label manager da Bullet - fui para a Circus, uma loja de CDs importados na Oscar Freire. Lá trabalhei com Barry Rough Williams, um inglês que me ensinou muito e era amigo de Lawrence Brennan da Stilleto, com quem trabalhei por um tempo na CBS. Nessa época trabalhei para Brennan na Back To Basics. Depois de sair da B2Basics e da Circus fui para a Planet Music, uma rede de lojas de CD’s importados que fez grande barulho no Brasil, onde fiquei de 91 a 93. Então fui convidado a retornar para a Sony, onde fiquei por 10 anos, até 2003.
Nesses anos continuei  tocando e participei do Oxydance em rádio com o Carlinhos pela Líder FM (onde conheci Arnaldo Sacomani, e ele, quando me viu trabalhando, disse uma frase que marcou minha vida: “O bichinho picou ele e não tem cura”!!!) , Nova FM e retornei a Metropolitana; fui responsável pela plástica que fiz com o Julinho Mazzei na época.
Tocava em festas, mas muito pouco, pois a companhia me consumia muito na área comercial. Fiz grandes amigos e trabalhei com gente de grande calibre como Rodrigo Vieira, Fernando Costa, Calainho, Roberto Augusto, Eboli, Jose Antonio Pena, Thomas Munhoz, Alexandre Schiavo. Conheci artistas como Chico Science, Paulo Ricardo e Gabriel O Pensador. Vi nascer bandas como Jota Quest, Cidade Negra e Skank. Assisti e acompanhei grandes shows e turnês. Ter trabalhado para Sony, Sum Records e Universal Music foi muito importante. Sinto-me um profissional completo, pois conheço o rádio, as pistas, a indústria, as lojas e atualmente a agência de eventos e DJs. Do k7, vinyl e CD até o digital que tanto se fala e que tanto cresce atualmente.
4. A carreira DJ chegou com ênfase na sua vida em que época?
Paco tem muita história pra contar...A curiosidade é que comecei a tocar profissionalmente em 89 e, de repente, precisei mudar o foco por conta do ingresso na indústria. Muitas vezes penso se hoje eu não seria grande se tivesse seguido nas pistas. Ao mesmo tempo penso que tenho muito mais valor por ter passado por quase todas as áreas e ter voltado às pistas após 22 anos. Não lembro as datas exatas, mas o ponto alto foi quando, através do Marcelo Braga, conheci Marcus Buaiz, em 2008. Marcus, Edo e Luiz Eurico mudaram minha vida.
5. Conte algumas discotecagens interessantes em Clubs, Festas, Eventos que você participou até chegar ao atual Shaya Restaurante na R. Amauri e Royal Club na Consolação... Teve experiência como DJ de Eventos?
Quando saí da Sony, em 2003, fui trabalhar com Pena (hoje na EMI) na Sum Records. Em 2005 trabalhei com Edo e Marky na Buldozer. Passei por momentos difíceis e fui muito ajudado por esses caras, meus grandes amigos e que jamais esquecerei. A indústria ficou estranha e me vi encurralado. Foi aí que decidi investir tudo no meu amor: ser um DJ de verdade! Então conheci o Buaiz e em pouco tempo fui convidado para fazer o som do Shaya, restaurante japonês de primeiro mundo situado na famosa e charmosa Rua Amauri. Cerca de 1 ano e meio depois comecei a tocar no Royal abrindo as noites de sábado e fechando algumas noites de sexta. Minha vida mudou. No Shaya e Royal toquei com nomes do primeiro time e na presença de importantes artistas nacionais e internacionais como Gabo, Ale Reis, Mario Fischetti, Paulo Boghosian, Tom Novy (que chegou a dizer que eu era para ele, um Dimitri from Paris brasileiro), Dimitri Vegas, Jeromy Isma-Ae, M.A.N.D.Y., Booka Shade, entre outros.
Fiz grandes eventos e festas, toquei na presença de políticos, formadores de opinião, esportistas, artistas nacionais e internacionais como Ja Rule, Naomi Campbel, Serjinho Groissman, Ronaldo Fenômeno, Demi Moore, Ashton Kutcher, Fabio Bibancos, Jorge Elias, Felipe Massa, Kaka, Neymar...
Também toquei em clubs como DISCO, Galery Oggi, Sedna, The Week, Mokai, 3x4, B4, Moon Joinville e, desde 2008, faço festas para Fausto Silva. Mantenho residência nas filiais Goiânia e Vitória do Royal Club. Cumpro agenda como tour DJ da cantora Wanessa sempre que solicitado. Faço meus sets para o programa Energia na Véia aos domingos. E sou head-label e diretor da 3Plus Music.
6. Nestes lugares, quem já discotecou com você Wagninho? Com quem foram suas “melhores” experiências em Mixing?
Citei vários acima. Também já toquei classics com o Marky no Tati Snooker, por exemplo, com Sylvio Muller, Guedes, para a TV DJ do Gregão (inesquecível), dividi a cabine com Puff; e essas são sempre experiências de grande alegria, pois aprendi e aprendo muito com eles, sem dúvida.
Mas as melhores experiências eu tenho certeza que estão por vir. Ter tocado com DJs de verdade foi e sempre será uma alegria.
7. Como chegou à 3 Plus Talent, a maior agência de Entretenimento Musical do Brasil? Como foram os contatos? Quais foram os objetivos? Foram alcançados?
Minha vida após a saída da Sony mudou muito e tive de recomeçar do zero. Tive muita ajuda de caras como Shan, meu irmão; Anderson Thome (KBÇA), meu melhor amigo; Flavio Pioker; Deeplick; Edo Van Duyn; Luiz Eurico e Marky. Em 2008 o Edo me chamou para montar o label da 3Plus. Montei e hoje temos quase 20 discos lançados. Lançamos fisicamente e temos distribuição via ST2 dos amigos Claudio Silberberg e Ale Teiman, que tem um time de primeira. No digital quem cuida de tudo para nós é a Bulldozer em Londres, com Oliver Brown & Calvin Reid, e a PIAS, maior distribuidora do planeta.
A 3Plus Music já lançou discos de Gui Boratto, House Ship, Mixhell, Marky, Mario Fischetti, Dance4Life, Future Sound of Brasil, Buga, Leo Janeiro, Copacabana Club, Warung by Fabricio Pecanha, Paulo Boghosian, Southmen, entre outros. Vamos lançar muitos discos ainda este ano e estão no schedule Mary Olivetti, Gui Boratto, entre outros.

8. E a linha de Produção Musical? Já tem viabilizado algo para incluir em canais de mídia on line de compartilhamento musical? Pretende vender?
Com meu amor e o conhecimento nesses anos todos, sempre soube que uma hora teria de produzir. Confesso que não vejo a hora. E tenho certeza também que quando fizer, precisará ser especial. Estou planejando para 2012 meu debut com as produções. Vêm coisas boas por aí, e quando saírem creio que não decepcionarão nem a hype, nem o público que de alguma forma me acompanha e torce por mim.
9. Comente um pouco o “novo” formato de Produção de Música, Artistas, colocação de Artistas no mercado? On line é o caminho? E as rádios FM? E as Rádios WEB? Você tem seus destaques? Cite-os.
Acompanho o mercado há muito tempo e vejo que muitos artistas novos e sem muito background, sem preocupação com o passado, fazem sucesso. Vivem apenas o presente e estão muito bem com isso. Esses novos artistas passaram feito trator por cima de DJs que teriam tudo para serem “os caras” nos dias de hoje. A culpa não é deles. Os DJs mais velhos, de alguma forma e por algum motivo, pararam no tempo, não se preocuparam com o que estaria por vir, com a tecnologia e o domínio sobre o futuro. Para alguns não é tarde, para outros passou.
Vendo e pensando nisso tudo estou preocupado e não quero que aconteça comigo. O acesso às máquinas e programas é mais fácil. Qualquer pessoa com uma boa máquina e criatividade pode fazer boa música. O “algo a mais” é que pega. Tem que ser especial. Me pergunto todos os dias sobre o que fazer para ser especial. Tocar é fácil, tocar muito e por bons cachês é que é difícil. Hoje não adianta só ser bom, você tem que ser muito bom. Tem que estar bem vestido, ter boas fotos, ter um bom release, estar nos lugares certos, ser amigo dos bons promoters, ter Facebook, Twitter, um site, uma agência.
Sobre rádio, sou um apaixonado por rádio, e vejo muitos falarem que o rádio morreu, acabou, mas o rádio continua sendo a referência. Se toca no rádio vira sucesso, e quando você toca nos clubs a galera faz aquele “wowwwwwww” na pista! O rádio é importante sim! Quero o sucesso. Meu negócio é ver o povo cantar e “neguinho” se pendurar no lustre, no globo do club. Tenho grande alegria em tocar de tudo: hip-hop, house, rock, o que for. Uma noite toquei na Disco e só toquei o que amo e ouço em casa, foi MARAVILHOSO desintoxicar a alma, mas estou ciente que aquilo não pode acontecer sempre, vai ser vez ou outra. Morro de inveja de DJs que tocam só o que amam... Peço a Deus que eu chegue nesse patamar.
Penso que o rádio jamais vai acabar e que as webradios vão cada vez mais possibilitar que as pessoas estejam mais e mais felizes com as possibilidades tecnológicas. Normalmente você ouve uma webradio quando ela tem o conteúdo dos seus sonhos. Em 2005, 2006 e 2007 eu cheguei a fazer um programa de rádio para a França e Inglaterra em duas rádios fantásticas na web, quando ninguém fazia isso aqui no Brasil. Os programas na Diva Radio e Jazz Syndicate Radio só tocavam classics dos anos 70 e 80, mais o underground classic, pós disco, músicas que não haviam sido grande sucesso de rádio e tal. Posso assegurar que eu e o Balegatzzo inspiramos algumas pessoas a criar rádios que estão no ar nos dias de hoje. Gente no mundo inteiro escutava o Flash Traxx. Eu estava totalmente perdido e ferrado, mas fazia com muito amor. Perdia horas montando os programas em inglês e mixando os blocos, mas não me arrependo. Não ganhava um centavo, mas realizava um sonho.
10. Hip Hop ou Black Music, é uma tendência que chegou e fica no público Pop e mainstrean?
O R&B, rap e hip-hop sempre foram muito fortes nos EUA. E com as principais gravadoras com sede nos EUA não há como fugir das prioridades que vem de fora. Ou seja, com Ne-Yo, Jay-Z, Beyoncé, Jennifer Lopez, Rihanna, Mariah Carey, Lil John, Snoop Dogg, Pitbull e artistas pop ou não fazendo músicas no gênero, por ser uma linha musical poderosa e que vende, nossas rádios e TVs que veiculam música não tem como fugir mesmo. Por isso acredito que essa coisa R&B e Hip Hop Pop veio, e ficou para não sair mais. Grandes nomes da música eletrônica estão se associando aos artistas ligados ao hip-hop. Guetta fazendo música com Ne-Yo, Swedish House Mafia com Pharrel Williams, Snoop, Ludacris e novos trabalhando com mais velhos. A música acelerou e o Hip-House está fortíssimo no mundo todo. 
11. Diga quais são seus DJs e Produtores preferidos e inspiradores!
Citei vários DJs aqui: Ricardo Guedes (que saudade dele... nem preciso dizer...), Marky, Vadão, Patife, Anderson Thomé, Cadico, Robertinho, Iraí, Gregão, Tuta Aquino, Cuca, Sylvio Muller, Julinho Mazzei, Paco Navarro, Jerry Young,  Benedetti (que me ensinou muito no Hot Traxx da Pool em 95... que bom gosto tem esse cara), Memê, Alex & Marcelo (Dinamic Duo), Latin Rascals, Shep Pettibone, Larry Levan, Chep Jose Nunez, Waltinho Bernacca, ficaria horas escrevendo.
O mais incrível é que, fora Levan, Chep Nunez, Shep Pettibone e Paco Navarro, todos os demais ou são meus amigos ou de alguma maneira já tive contato. Costumo dizer que meus super heróis de infância hoje são meus amigos, e tenho grande orgulho e alegria com isso. Sei também que alguns podem até não dizer, mas sentem orgulho por eu não ter desistido e ter chegado em algum lugar, pois sabem o quanto e como eu amo essa história e a história que eles ajudaram a escrever.
12. Top 10, anos 70/80/90 e Top 10, anos 2000/2011 o que acha? Manda!
Fiz um Top 20 all times. Essas são as que tocam meu coração, sempre. Falar de tops musicais é complicado. Sou completamente demente quando se trata de música. Vou falar das clássicas, afinal, quem quiser me ver e ouvir tocando David Guetta pode ir ao Royal ou qualquer outra balada em que eu estiver tocando.
Pelo amor de Deus, DJs, escutem música, pesquisem, sejam DEEJAYS com todas as letras maiúsculas!
01 - No Stoppin’ That Rockin’ – Instant Funk (lembro da vinheta da Tocoooooo tanto na pista quanto na Band, demaisssssss!)
02 - Love (Is Gonna Be On your Side) – Firefly (Guedes... Band FM)
03 - The Lover In You – Sugar Hill Gang (me fez chorar várias vezes)
04 - Do I Do (Extended Digital Mix) – Stevie Wonder (o Dizzie Gillespie quebra tudo com ele... Jesus Cristo...)
05 - It’s A Shame - The Spinners (amo a Monie Love, mas o original é de chorar)
06 - Something’s On Your Mind – D Train (lembro da virada da época: D Train com Nona Hendrix - Transformation rsrsrsrs)
07 - Razzamatazz – Quincy Jones (a Patti Austin cantava demais e o maestro quebrava tudooooo, sempre!)
08 - Dance (Disco Heat) (Digital Mix) – Sylvester (lembro do meu tio Mauro ouvindo essa música logo que saiu o disco no 3 em 1 da CCE... de chorar também)
09 - Look For Love (I Feel For You) – Cerrone (Um absurdoooooo, o Bob Sinclar não fez nada, já estava tudo pronto)
10 - Yah Mo Be There – Michael Mcdonald & James Ingram (essa música é a cara da Pool e do Julinho para mim, me emociono sempre que ouço... Poucos sabem que é uma música gospel)
11 - Running Away – Roy Ayers (se não tivesse uma dele, não seria um top nada neh?!?!, grooveeeeeee)
12 - Rain Forrest - Paul Hardcastle (mexeu com a minha cabeça em 84... esse cara é um gênio)
13 - Don’t Make Me Wait – Bomb The Bass (o Tim Simenon deu um nó na minha mente em 88... acho que deu na cabeça do planeta inteiro)
14 - Unfinished Sympathy – Massive Attack (lembro do Marquinhos MS... Essa música mexe muito comigo...)
15 - I’m Doing Fine Now (Steve Silk Hurley Remix) - Pasadenas (linda canção... o Steve foi mágico aqui...)
16 - Don’t You Want My love – Debbie Jacobs (absurda...)
17 - Music Sounds Better – Stardust (o Patife me deu esse 12” de presente na volta de uma das primeiras viagens que ele fez à Inglaterra... Inesquecível... sempre que toco house insiro nos meus sets...)
18 - Dancin’ - Grey & Hanks (original que deu origem à música feita por Junior Jack... de matar...)
19 - Off The Wall  (Original Mix) – Michael Jackson (se não tivesse uma dele não seria meu top... poderia fazer um top 100 só de Michael...)
20 - Never Too Much (Extended Remix) – Luther Vandross (quero dedicar esse top 20 ao Guedes... ele deve estar gritando “Puxa saco ducaralhooo”...)
“Enquanto existir um ou dois malucos, com um punhado de discos, um headphone e um microfone, essa história não vai morrer”.

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